21.1.13

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Chega-se a uma certa altura na vida, que já nem se sabe bem o porquê das coisas.. o porquê de acções passadas , o porquê de a vida tender em cair na desgraça.
Porquê sofrer por quem não merece?
Porquê tanto receio por quem nos ama?
O tempo vai seguindo, e as feridas vão sarando, entre uma lágrima ou outra a força vai-se enraizando , já te levantas sozinha .
Mais uma lição foi dada, caminhaste de coração nas mãos , tão traído, magoado e mesmo assim a vida provou-te que não era o suficiente. Caminhaste sozinha, entre tempestades e ruínas de sentimentos, passaste vezes e vezes sem conta por memórias passadas e mesmo assim, a vida empurrou-te , sempre para a frente , e a lição foi dada, recordas, mas não voltas. Nada mudava.
Quantas noites em claro , quanta dor , quanta falsidade contigo mesma, e mesmo assim a vida continuou a empurrar-te para a frente, e tu caíste , uma vez, duas vezes, cem vezes.
Tu caíste, mas desta vez.. levantaste-te.
Sacudis-te os joelhos , limpaste as lágrimas tiraste todas as pedras do teu caminho , concertas-te o desconserto da tua vida e deste uma lição.
"Não importa as vezes que eu caia , pois chega o dia , em que sozinha caminhei, sozinha me levanto. Com mais força que nunca, com mais vida que nunca. Não importa as tuas acções, as tuas palavras, com elas desconsertei-me , e com elas me concertei. Por mais vezes que tentes, já não há pedras no meu caminho.
Já venci tudo o que havia a vencer, nem tu, nem ninguém me fará cair. E se te encontrar caído, sorrir-te-ei mas passar-te-ei por cima."

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