Não esperes .
Desta vez não será igual a todas as outras
Não vou procurar a hora escondida no lugar secreto
Não nos vou procurar em mais lugar nenhum
No tempo que já lá foi .
Sim, houveram tempos nossos
Sim, houveram tempos nossos
conquistados , rendidos ao nosso brilho
o nosso lugar jamais será ocupado
o lugar perdido , o lugar sem lugar .
Fizemos-nos ouvir, e cala-mos até o mais barulhento silêncio .
O que nos resta ,?
Vivemos na insignificância , na esperança de quando chegar o dia
não for tarde demais .
Enquanto isso, deixamos-nos adormecidos
enquanto tu finges já meu nome não saber ,
e eu ,já não to sei relembrar .
O que nos resta,?
Resta-nos a memória , Resta-nos ...
a distância , resta-nos estas poucas e quebradas palavras.
Desta vez não esperes, entreguei-me ao tempo do mundo, e tu
estas atrasado .
«Viver no discurso entregue a quem nunca ninguém saberá , será ele ou ela , a marca será sempre o quando na verdade , será sempre um a.
Passará sempre por um e não por uma , algo meu , fechado a sete chaves sem quatro voltas »

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